quinta-feira, 11 de abril de 2013

Relatório: “Manifesto dos pioneiros da Educação Nova”



ALUNO: Matheus Gimenez Pereira
O professor Gabriel Mograbi tratou do Manifesto de uma forma geral. Leu, comentou, fez muitas digressões e deixou muito de sua opinião em relação ao Manifesto.
Temos que pensar na história do momento quando falamos de Manifesto.
De inicio se destaca que o Manifesto é voltado para o povo e o governo e logo surge a indagação: Porque Paulo Freire não assinou o Manifesto? Simplesmente por que ele tinha apenas 11 anos de idade na data de sua construção.
Trata-se da Escola nova. O Manifesto traz uma mistura de ufanismo com esperança de melhoria do Brasil no futuro. Percebemos assuntos de evolução biológica, forças culturais, composição de marxismo com capitalismo, visão humanista.
Causa final – visão consequencialista de moral. Falta análise filosófica cultural de qual é nosso objetivo com a educação.
Apesar de tudo fala-se de concepção científica. Expõe que quem for da área de humanas deve saber da área de exatas (matemática), mas que do contrário não necessita se empenhar da outra.
Será que existe evolução social?
Evolução social é diferente de evolução biológica. Nós educamos por que nascemos desfuncionalizados, nascemos à beira da morte. O ser humano nasce mais potencializado e menos desenvolvido do qualquer outra espécie.
Precisamos de educação como processo de desenvolvimento. Mais se sabe, mais forte é.
O professor que embasa a ideia, o ideal por mais que seja escola nova. A escola tem que dar oportunidade para todas as classes. Educação normal e moderna.
Educação é desenvolvimento de vida, uma educação verbalista não tem conceito.
Porque laicidade? Cada qual tem sua religião, a escola não pode tornar-se centro de disputa religiosa. A gratuidade é para manter o direito de educação para todos e o rico não paga mensalidade por que contribui pagando mais nos impostos. É direito obrigatório para desenvolver. Mais que direito jurídico a educação é um direito biológico. E sem gratuidade o Estado não pode tornar o ensino obrigatório.
Na escola primária que se forma o cidadão por isso ela é fundamental para democracia e tem um grau de gravidade por sua extrema importância.
Na época se fazia necessário ter uma profissão técnica.
Precisa-se de escolas técnicas com visão inovadora, humanística. Escolas que criem uma nação com valores políticos e estéticos.
O ponto nevrálgico é a escola secundária, onde se tem variedades de tipos mentais.
A universidade tem de ser criadora e renovadora; um grande campo de formação de opinião, estética, política.
O professor ainda citou que Monteiro Lobato estava junto aos construtores do Manifesto, todavia por sua visão e postura mais retrógradas e conservadoras não é signatário do mesmo.

ALUNO: Felipe

·         O professor ressalta o valor dos planos nacionais de educação, embora defender que nao são bons planos, são os únicos que temos.
·         Diz o ENEM se configurar mais atualizado, democrático, culturalmente relevante, uma pequena "revolução" em relação ao vestibular
·         Ressalta que o Manifesto é dedicado ao povo, primeiramente, e depois ao governo.
·         Junção da idéia de evolução orgânica???
·         O Brasil não possui política de estado e sim de governo, é fragmentado e sem continuidade. O governo posterior se preocupa em deixar seu legado ao invés de dar continuidade ao desenvolvimento que já estava em andamento
·         Levanta-se a questão da sociedade ter a frente os direitos e depois seus deveres. Professor acrescenta que este problema se cruza com a educaçao, a problemática se reflete nos dois campos.
·         " A não separação do estado e sociedade é o câncer do catolicismo"
·         Vivemos um pais de nobres. "O problema do revolucionário, é o  revolucionário do coletivo"
·         O revolucionário que causa problema é aquele que não coloca o coletivo acima do individual.
·         O professor fala a respeito do clientelismo, da interferência das relações quanto ao exercício da função publica quando sofre interferência  das relações pessoais. "Aqui não se faz nada sem tomar um cafezinho com alguém" 
·         Problema da finalidade: falta de analise filosofia e social dos objetivos da educaçao.
·         Falta de uma cultura global de política universitária
·         Falou sobre o tardio desenvolvimento da educaçao no brasil, ressaltando que os doutores iam estudar em Coimbra, Portugal, enquanto aqui só se tinha o ensino médio. E lembrou da importancia dada pelos espanhois à educaçao, e que os estes em apenas 6 anos ja estavam fundando faculdade em suas colônias na América.
·         As universidades construídas na América espanhola ajudaram a fomentar o espirito republicano, ao contrario daqui, que foi tardio e que permaneceu o pensamento de império 
·         Questionamento acerca da evolução social: tratar a evolução social como evolução biológica.
·         Dividir e conquistar: o problema da fragmentação do sistema educacional. Cada um cuida de sua especificidade, assim divididos se é mais fácil de dominar pelas minoria que detem o poder e não fazem questão da resolução dos problemas existentes na parte maior e desfavorecida da sociedade.
·         Falou sobre a falta de insterdisciplinaridade, remetendo ao texto sobre o homem das exatas dos sociólogos.
·         A educaçao justificasse na disfuncionalização biológica do ser humano. O ser humano é o animal com maior potencial, porém o mais disfuncionalizado. A educaçao se justifica no desenvolvimento das potências do ser humano, da própria vida. A educaçao dá potência à vida, desenvolve, torna-a plena. 
·         A educaçao é um processo dinâmico, e não se constitui somente como escola. Deve-se juntar os bons valores da educação moderna com os da educaçao tradicional.
·         O professor trata sobre a exploração do potencial de cada um. Fala sob as zonas próximas de aprendizado. Lembra Wigothsky e sobre a condição precária do professor que tem que dar conta desta problemática tendo que dar aula em 3 períodos, devido à baixa remuneração, se vendo  sem ter tempo para elaboração de métodos eficientes para cada grupo de aprendizado
·         Fala sobre a importância do educador básico. A responsabilidade em direcionar aquele novo pupilo e sobre o problema da divisão da escola técnica e autoescola na questão social






















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