Capítulo II. Educação Bancária*
- A
Educação bancária como método de educação que se baseia na narração ou
dissertação, uma relação que implica em um sujeito que narra – o educador, e os
ouvintes – os educandos.
- Narrar
a realidade como algo estático e por muitas vezes fora do cotidiano e das
experiências vivenciadas pelo educando como um dos grandes desafios da educação.
Educador sujeito – narrador
(Que
conduz a memorização sem reflexão e por sua vez à alienação)
Educando ouvinte – recipiente
(Que torna- se depósito
de conteúdo)
-
Educação – passa a ser o ato de depositar.
-
Educador - aquele que deposita.
-
Educando – recipientes em que se deposita (depositários).
- A
educação bancária enxerga os homens como seres a serem adaptados, ajustado
levando-os a alienação, pois oprime o desenvolvimento de uma consciência
crítica, tornando- se assim instrumento da opressão.
- A real
pretensão dos opressores é de transformar a mentalidade dos oprimidos e não a
situação que os oprime.
- A
solução para problemática estaria em os oprimidos deixarem a condição de “ser
de fora” e assumirem a postura de “ser de dentro”. Como sujeitos conscientes de
si e agentes transformados do mundo.
- Uma
educação revolucionária que pense num homem que vive em constante
transformação, um sujeito incluso que precisa se relacionar com o mundo e com o
outro para alcançar sua humanização.
- Uma educação
problematizadora que enxergue educadores
e educandos como sujeito de um processo educacional, que busca a humanização do homem , superando assim a
visão falsa e autoritária do mundo que sugere a educação
bancária.
* Aline Áurea
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